quinta-feira, 28 de abril de 2011

o livro amarelo

No passado dia 13 de abril, foi apresentado um livro de cor amarela chamado "YouCat".

O nome advém do inglês "Youth Catechism" e é a mais recente adaptação do Catecismo da Igreja Católica, numa estrutura de perguntas e respostas, adaptada para cada país, com linguagem jovem e actual.

Parece que a edição italiana deu algo que falar, na parte respeitante à regulação da natalidade, o que provocou uma onda de críticas e até a suspensão temporária das suas vendas.

No entanto, folheei ontem pela primeira vez a versão portuguesa do "YouCat", que recebeu o imprimatur do Patriarcado de Lisboa, e devo dizer que, na nossa língua, a questão da regulação da natalidade ficou muito bem explicada e resolvida.

Numa breve análise, esta iniciativa, lançada em ano de Jornadas Mundiais da Juventude, parece ser uma grande prova de que a Igreja Católica está bastante a par das diferentes realidades actuais do mundo em que vivemos, das transformações sociais e daquilo que é o pensamento dos jovens nos dias de hoje. Sem nunca perder as raízes e os fundamentos da fé, que a têm feito perdurar no nosso mundo ao longo dos últimos dois milénios.

onde estão os bebés...?



A OCDE é clara: Portugal é o segundo país com mais reduzida taxa de fecundidade. Atrás de nós só a Coreia do Sul...

60% das casas portuguesas não têm crianças. No entanto, o país regista uma percentagem inferior aos 10% no que respeita a mulheres com mais de 49 anos e sem filhos. O que prova que as portuguesas não desistem, mas apostam na política do filho único. Os últimos dados - de 2009 - revelam pois uma média de 1,32 filhos por mulher.

As mulheres portuguesas com apenas um filho ultrapassam os 30%, o que em França ou na Polónia corresponde à percentagem de mães com três ou mais crianças.

Nos comentários ao relatório, os especialistas explicam que "o filho único reflecte não o ideal mas a realidade possível". O que demonstra que as portuguesas gostariam de ter mais filhos, só que isto não anda nada famoso cá na "ocidental praia lusitana"...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

recordações de Emaús



"Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a duas léguas de Jerusalém (...)"

Lc 24, 13-25

Alguns conhecem muito bem esta passagem do Evangelho de São Lucas, outros conhecê-la-ão menos e haverá ainda outros que nem quererão saber... Mas vale a pena aproveitar este dia em tempo de Páscoa para recordar "o lugar onde Jesus partiu o pão".

Parece que o nome da cidade tem a sua origem no hebraico "hamot", que quereria dizer "fonte ou águas quentes" (outra variante seria "hammat", enquanto "riacho quente"). No século III d.C. passou a chamar-se Nicópolis ("cidade da vitória", em Grego).

As referências históricas e bíblicas à região, mas principalmente a passagem dos "discípulos de Emaús", eternizaram o nome da cidade que viria a tornar-se numa importante sede episcopal do período bizantino e onde, após sucessivas invasões, os cruzados vieram a reconstruir um santuário, no século XII. A presença cristã regressou já no final do século XIX, por iniciativa das irmãs carmelitas, e Emaús voltou assim a ser destino de peregrinações.

As ruínas contam hoje com um museu e um local de escavações arqueológicas.

Uma terra a visitar...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

para quebrar o gelo



Um amigo enviou-me uma mensagem de Boa Páscoa, acompanhada deste cartoon que, segundo ele, não visa, de todo, influenciar o sentido do exercício do meu direito de voto nas próximas eleições.

Decidi partilhá-lo convosco...

a reforma


A Caixa Geral de Aposentações vai passar, já em Maio, a pagar mais nove reformas de 5.000 euros!!! Em apenas dois meses, serão 18 juízes e mais cinco médicos. Todos eles acima dos cinco mil por mês...

Segundo o DN, só no próximo mês, reformar-se-ão 1600 trabalhadores da função pública.

No site do ionline temos as continhas todas feitas:

O Ministério da Justiça é então o campeão no ranking dos valores por pensão, com um procurador-geral adjunto (€ 5.200,00), um procurador da Procuradoria-Geral da República (€ 5.048,00) e um juiz-conselheiro do Conselho Superior da Magistratura (€ 5.516,00), que, certamente, nunca precisarão ir passar férias com o INATEL.

O Ministério da Saúde também não lhe fica muito atrás. Um chefe de serviço do Centro Hospitalar de Coimbra (€ 5.104,00) e um outro do Centro Psiquiátrico de Coimbra (€ 5.141,00), um assistente graduado sénior do Centro Hospitalar do Porto (€ 5.130,00) e um chefe de serviço do Hospital Garcia de Orta, em Almada (€ 5.098,00).

Pergunta a maioria dos reformados e pensionistas, que não sabe o que é uma pensão com quatro dígitos, e tendo em conta que o que recebe pouco chega para suportar as despesas correntes, como alimentação, produtos para a casa ou medicamentos: QUEM É QUE VAI PAGAR ISTO?

terça-feira, 19 de abril de 2011

já agora...


...o original.

"Eles não se conheciam. Foram recrutados e realizaram o crime perfeito. Depois, o seu simples assalto explode numa sangrenta emboscada e os impiedosos assassinos percebem que um deles é um polícia infiltrado..." (http://cinema.sapo.pt/)

Elenco: Chris Penn, Edward Bunker, Harvey Keitel, Lawrence Tierney, Michael Madsen, Quentin Tarantino, Steve Buscemi, Tim Roth.

Uma verdadeira obra-prima, do sempre genial Tarantino! "Reservoir Dogs" (ou "Cães Danados", na versão portuguesa).

"reservoir dogs"



"They Don't Know Each Other's Name. But They've Got Each Other's Number."

Elenco: Poul Thomsen (FMI), Jürgen Kröger (Comissão Europeia) e Rasmus Rüffer (BCE).

prémio coerência 2011

"Sou um democrata-cristão. Sinto-me melhor num partido socialista do que no PP."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

brincadeirinha


- Ò mãe, o crime não compensa, pois não?
- Não, filho. Só por quatro, ou oito, ou doze anos...

pensamento curioso


"Ao contrário do que é comum dizer-se, Luís XVI, ao ser guilhotinado, não perdeu a cabeça. Aliás, a única coisa que não perdeu foi, precisamente, a cabeça. Com efeito, em virtude da sua degolação, perdeu certamente o trono, a coroa e o corpo, mas não a cabeça, porque é de supor que um homem é, sobretudo, a sua cabeça.
Reza a história que, já depois de separada a régia cabeça do seu tronco, ainda se ouviu um real ai, mas talvez não deva ser levada a sério essa suposição. Como também não pode ser verdadeira a piedosa lenda daquele mártir que, já degolado, tomou a cabeça nas mãos e beijou-a, acontecimento que, de não ser metafisicamente impossível, ganharia a palma a todos os milagres havidos e por haver.
Que o homem é, ou deve ser, principalmente, a sua cabeça, tem sido motivo de não poucos equívocos, quase sempre provocados por essa infeliz mania de se cortarem as cabeças aos homens que, como os mártires, fazem questão de delas se servirem mais do que consentem as modas e os tiranos.
Que o diga São João Baptista, a quem a fúria de Herodes, atiçada pela filha da amante, decapitou, nos excessos de uma orgia em que a abundância de vinho toldou o que ainda lhe restava de razão e consciência. Que o diga ainda São Thomas More, a quem o também adúltero Henrique VIII impediu de pensar pela sua cabeça, teimosamente obstinada em não aprovar os desatinos reais. Por isso, a mesma lhe foi, por especial privilégio, arrancada. Com efeito, a lei exigia que o ex-chanceler fosse esquartejado, mas o rei concedeu-lhe a graça de ser apenas decapitado. Thomas More muito agradeceu tal favor, sugerindo contudo a sua graciosa majestade que privasse dessa mercê os seus restantes amigos, para que não viesse a ficar sem nenhum.
Tirar cabeças era tão comum ao dito rei que várias das suas desquitadas mulheres sofreram essa desagradável experiência. Por esta razão, uma princesa alemã, por ele pretendida, se escusou dizendo que, tendo uma só cabeça, não podia arriscar tão perigosas núpcias. Tivera duas cabeças – acrescentou – e uma seria, sem dúvida, do augusto pretendente à sua mão e, quiçá, à sua cabeça.
Quando a cabeça é separada do respectivo tronco, nem sempre é fácil saber onde subsiste o sujeito em questão. Por exemplo, quando João Paulo II nomeou São Thomas More padroeiro dos políticos, quis conceder-lhes como protector a cabeça que, num acto de heróica fidelidade à fé e aos próprios princípios morais, antes preferiu renunciar à sua vida, do que comprometer a consciência. Só que a grande maioria dos políticos aceitou por modelo, não a cabeça sem corpo, como era de supor, mas o corpo sem cabeça.
Quando um político estorva, é quase sempre por causa da sua consciência, ou seja, por razão da sua cabeça. Um Luís XVI guilhotinado, um São João Baptista degolado ou um São Thomas More decapitado não incomodam ninguém. Por isso, alguns políticos, para evitarem dores de cabeça, não quiseram a do mártir, preferindo para seu padroeiro o corpo, sem cabeça, do ex-chanceler. Muitos aliás, diga-se de passagem, têm sido extraordinariamente devotos do decapitado corpo do seu santo intercessor.
Em Fátima, Bento XVI recordou a necessidade de governantes que sejam «verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo», deplorando os que, embora aparentemente católicos, «dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã». Abundam os políticos, mas quase todos são incrédulos assumidos ou «crentes envergonhados». Falta quem seja um autêntico seguidor de Cristo e defenda, «com coragem, um pensamento católico vigoroso e fiel». Sobram corpos decapitados pelo pragmatismo das conveniências, mas faltam políticos com alma. E com cabeça, claro!
"

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Santos sem corpo e Políticos sem cabeça, in Público

quinta-feira, 14 de abril de 2011

nobre polémica (continua...)


Quando estamos fora da política e fazemos um bom trabalho, não é difícil que as pessoas gostem de nós. Se não atacarmos ninguém, até conquistamos na sociedade uma simpatia bastante consensual e generalizada. Foi isso que aconteceu com Fernando Nobre.
Só que na política é tudo bem diferente... Na política não dá para, em simultâneo, agradar a gregos e a troianos. Podem estes "gregos" ser a esquerda e os "troianos" a direita, mas também podem ser os "gregos e troianos" dentro do mesmo partido. Então se o partido for o PSD, a confusão ainda será maior!
Já repararam quem, dentro do PSD, veio demonstrar desconfiança relativamente à escolha de Fernando Nobre para cabeça-de-lista e possível presidente da Assembleia da República? Curiosamente, grande figuras que gostariam de ter sido elas convidadas para tais lugares. Marcelo, Pacheco Pereira, Morais Sarmento...
Mas o problema é que, no meio de toda esta pressão, externa e interna, Fernando Nobre acabou por deixar sair, quase entredentes, a intenção de, caso não seja eleito presidente da AR, não ficar como deputado. Ora, se o objectivo era acalmar alguém, este disparate de "ser mas não ser candidato" só vem incomodar os únicos que ainda não estavam incomodados: aqueles que, até agora, achavam bem que Fernando Nobre fosse cabeça-de-lista pelo PSD e candidato ao segundo cargo na nação.
Aliás, as últimas declarações de Paulo Portas demonstram exactamente isso. A primeira vez que o líder do CDS falou sobre a polémica de Nobre foi apenas agora, para criticar a noção de cidadania e de democracia do ex-candidato a PR, que só fica no parlamento se for presidente daquele órgão.
Meus amigos, a situação do país é delicada. As sondagens estão favoráveis ao PSD e ao centro-direita. A escolha de Nobre foi acertada. Que os líderes sigam o exemplo de Passos Coelho e continuem a convidar quadros independentes ligados à sociedade civil. E que não se alimente mais este assunto, que só dá jeito ao PS e à oposição interna dentro do PSD.
Adiante! Agora é falar pouco, mas bem. Há um país para reconstruir!!!

preparem as pipocas...


Vem aí "o Festival dos festivais de cinema" e Robert deNiro é o presidente do Júri! Para a categoria "un certain regard" - dedicada a perspectivas mais atípicas e a autores menos conhecidos -, a última palavra será dada ao sempre original Emir Kusturica. Michel Gondry vai ser o chefe no júri das "curtas".
As cortinas abrem com "Midnight in Paris", do mestre Woody Allen. Mas os génios continuam, com Nanni Moretti e o seu "Habemus Papam", Pedro Almodóvar com "La piel que habito", Terrence Malick ("The Tree of Life") e "Melancholia" de Lars von Trier, todos eles na lista da selecção oficial das 19 longas-metragens para a Palma de Ouro, em que está também presente uma estreante - Julia Leigh -, que não deve caber em si de contente, ao ver a sua primeira obra ("Sleeping Beauty") na lista dos melhores do mundo.
Cannes abre as portas ao cinema em 11 de Maio. Já falta menos de um mês...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

tarde demais, pá!



"Se soubesse como o País ia ficar, não fazia a revolução."

lembram-se da Energia?


Há 20 anos, Emídio Rangel - o senhor que comandava a TSF - decidiu criar, com uma equipa de excelência, uma estação de rádio voltada para o auditório mais jovem. Era a "Rádio Energia", registada com a sigla "NRJ" (Nova Rádio Jovem), por inspiração na homónima francesa.
Éramos miúdos mas, para aqueles que gostavam mesmo de música, o fim do 94.2FM foi uma enorme desilusão...
Hoje, vários profissionais da irreverente rádio, que nos anos 90 fazia as delícias da malta, preparam-se para recuperar, por um fim-de-semana, as originais emissões da "Energia".
Esta emissão vintage estará no ar, entre 15 e 17 de abril, em 105.4, pelas antenas dos transístores (sempre gostei desta expressão), e em http://www.myway.pt/, na internet (coisa que ainda não existia em 1991-1993).
Uma óptima ideia!!!

e depois do FMI...?



Crónica sobre a necessidade de aprender com os erros do passado, sem recorrer ao habitual comportamento nacional de "sacudir a água do capote", mediante o qual acabamos sempre por responsabilizar os outros...

terça-feira, 12 de abril de 2011

voltámos à Primeira República


"(...) Antigamente, algo evitava estas circunstâncias. Chamava-se vergonha. O responsável pela condução nacional ao colapso, mesmo considerando-se tecnicamente inocente, assumia politicamente a situação e afastava-se para dar lugar a outros. Mas esse pudor político anda muito arredado das praias nacionais, como andou no auge do Liberalismo oitocentista e na ruína da Primeira República. Mais que a incompetência e corrupção, era o descaramento dos responsáveis que então destruía a vida nacional. (...)"
João César das Neves, hoje no DN

segunda-feira, 11 de abril de 2011

nova cultura política


Não haverá renascimento social sem uma nova cultura política, que assente nos valores da verdade, da honestidade - que afasta toda a corrupção, honestidade de consciência e de costumes - e da transparência que não esconde a verdade da situação ao seu povo.
D. António Marto, Bispo de Leiria - Fátima, 10.04.2011

nobre polémica


Fernando Nobre não é um político. Tem um percurso de vida longe dessas lides. Distinguiu-se pela sua profissão e na AMI. É professor universitário. Não é filiado em partidos.
Candidatou-se à Presidência da República e, com o apoio de uns e outros (da esquerda ao centro direita), conquistou um honroso e merecido terceiro lugar nas últimas eleições. Não por ser alguém com enorme experiência governativa ou reconhecida capacidade política, não por ser um bom orador (talvez uma das suas maiores dificuldades nestas andanças), mas por ser um membro activo e independente da sociedade civil. Chegou mesmo a chamar à sua candidatura um movimento de cidadania. E foi por isso que houve tantos portugueses a votar nele.
Agora, os seus apoiantes mais chegados à esquerda (provavelmente, muitos deles "soaristas" que não conseguiram votar em Alegre) criticam-no no facebook, por ter aceite encabeçar a lista do PSD, por Lisboa, à Assembleia da República - órgão que poderá vir a presidir, caso aquele partido vença as eleições.
É verdade que Nobre já foi mandatário do Bloco de Esquerda. É verdade que conquistou grande parte dos votos da esquerda e do centro-esquerda nas últimas eleições. Mas foi exactamente esta sua independência que o distinguiu dos outros candidatos presidenciais. E o facto de não estar comprometido com nenhum aparelho partidário, com nenhum grupo de militantes, mas fiel à sua consciência, optando por colaborar com novas visões de futuro para Portugal, faz dele um bombástico fenómeno na realidade política nacional, a que ninguém estava habituado. Daqueles que não estão ligados a nenhuma cor partidária. E isso incomoda muita gente...
Marcelo, por exemplo, assume que é "um risco" para o PSD, alertando para o facto de haver tantos militantes com qualidade. O que haveria de dizer alguém que tenta dar tanto nas vistas, que até já ajudou a deitar abaixo o governo de Santana Lopes e que gostava tanto que o partido se lembrasse dele...?
Golpe de marketing do PSD? Talvez. Mas é também este um sinónimo de novos tempos no partido e de uma abertura como nunca à sociedade civil. Algo que Passos Coelho prometeu, logo desde a sua candidatura à liderança.
Portugal precisa de gente descomprometida dos aparelhos partidários, descomprometida das necessidades de tachos e de carreirismos políticos. Portugal precisa de mais Fernandos Nobres!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

tremem as clientelas


Concordo com Henrique Raposo quando, em A Tempo e a Desmodo, diz que "Portugal só conhecerá as mudanças necessárias quando um primeiro-ministro quiser governar contra o seu próprio partido (PS ou PSD)".
E Pedro Passos Coelho já começou a fazer tremer as clientelas, ao avisar que vai - e muito bem!!! - reduzir o Governo e a Administração ao mínimo possível.
Mas será que os "aparelhistas do partido" (e eles são tantos) vão aceitar por muito tempo esta atitude de bom senso do seu líder...?

é hoje!


Ao final de 20 anos, fica hoje pronta a totalidade do troço da CRIL! Passa a ser possível, assim, fazer Loures, Odivelas, Amadora e Oeiras, sem sequer entrar em Lisboa.
Mesmo assim, ainda teremos de esperar duas semanas de vistoria final, para os testes de segurança. Não vá acontecer o mesmo que se passou, há uns aninhos, com prima CREL logo depois da inauguração...
Para a história ficam os protestos dos moradores da Buraca e Benfica, que terão agora de suportar o impacto ambiental desta obra, respirando a poluição e o ruído provocado por milhares e milhares de automóveis.

diagnóstico...


Ora a execução orçamental está a decorrer de forma fantástica, ora precisamos de apresentar um PEC 4... Ora o país está a recuperar a olhos vistos, ora pedimos auxílio externo...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"lixo"


A Moody's e a S&P já não têm dúvidas: as empresas públicas portuguesas passam a ter a classificação de "junk", um nível a partir do qual não são aconselháveis quaisquer investimentos em activos.

foi um leilão "a brincar"


No dia em que os socialistas admitiram (mas depois desmentiram) estar em conversações com Bruxelas para a entrada do FEEF, João Duque - presidente do ISEG -, em entrevista ao jornal "i", qualificou o leilão de hoje e a eventual compra de dívida pela Segurança Social como um “número de teatro”.
“O Estado quer fazer um número de teatro em que uma pessoa finge que faz um leilão e as pessoas da família compram com o dinheiro do próprio. Aliás, podiam baixar hoje a taxa para três ou quatro por cento, aquilo bem combinadinho ia até abaixo da Alemanha”, disse hoje o economista na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde participa numa conferência.
No final das suas declarações, João Duque chegou mesmo a dizer que este foi um leilão "a brincar".
Mais uma prova de que, no meio de tanta promiscuidade dentro do Estado, Portugal bate cada vez mais no fundo...

terça-feira, 5 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

vende-se t-shirt


em jeito de despedida


O cumprimento entre PM e PR na tomada de posse dos membros nomeados por Cavaco Silva para o Conselho de Estado... Mesmo assim, ainda terão de gramar um com o outro até Junho (pelo menos).