Os cursos superiores são caros e o material necessário não lhes fica atrás.
O DN apresentou o caso de um estudante que não é elegível para a acção social, uma vez que os rendimentos do seu agregado familiar são superiores aos valores máximos (cerca de 400 euros por cabeça). Assim, o promissor arquitecto trabalha cinco horas por dia no centro de informática da universidade, para conseguir uma isenção de propinas em €325 por mês, uma vez que, para além das mensalidades, precisa de pagar os materiais para "maquetes" e impressões em papel.
Numa altura em que a vida não está fácil para os pais, os filhos - que já não nutrem grandes ilusões sobre o seu futuro profissional - atravessam também graves dificuldades para conseguir, pelo menos, terminar os seus estudos. Por isso, esta é uma louvável política das universidades privadas, que revela um verdadeiro sentido de responsabilidade social.
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