terça-feira, 31 de maio de 2011

educação: o que eles dizem


Fonte: Página 1 (r/com)

Se quiserem conhecer as linhas gerais dos cinco maiores partidos na área da Educação, cliquem na imagem acima.

para todos os gostos



Portas dá beijinhos com um chapéu de palha. Passos tira a gravata. Sócrates veste umas calças de ganga. Passos veste sarja e sobe a um escadote para apanhar cerejas. Sócrates arregaça as mangas da camisa. Passos também. Portas muda de chapéu. Sócrates tira o blazer. Louçã desaperta um botão da camisa. Portas desaperta dois. Passos veste o blazer. Sócrates fala mais alto. Jerónimo dá um passinho de dança. Passos sobe para uma pick-up e pega num microfone. A malta parece gostar. Sócrates fala ainda mais alto. A tuna toca uma música das "Doce". Garcia Pereira reclama. Portas põe um boné e manda um "sound bite". Passos desce de mais uma pick-up. Sócrates grita à multidão. Jerónimo dá mais um abraço. As "jotas" saltam e agitam bandeiras. Louçã volta a apertar o botão da camisa. Portas não. Passos ajeita o cabelo. Sócrates enjeita o discurso. Louçã faz cara séria. Sócrates levanta os braços. Passos também já tirou o blazer. Portas volta a trocar de chapéu... e dá mais um beijinho.

Assim será até sexta-feira à noite.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

talvez...



Num governo tão fraco, talvez este senhor se tenha destacado como o melhorzinho dos ministros.

E talvez seja também o único que acaba por sair com algum brio, uma vez que foi ontem o primeiro nesta campanha a assumir que a equipa que integrou nestes últimos anos cometeu erros. Algo que Sócrates nunca admitiu, culpando sempre os outros.

Fica o apontamento. Talvez ainda seja o único que se safa para um futuro governo, daqui a uns aninhos...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

necessário


Foto: DN

"Precisamos de fazer, tal como aliás estava previsto, uma reavaliação dessa situação." É a frase de Pedro Passos Coelho que está a dar que falar e que Paulo Portas também apoia.

O líder do PSD recorda que esteve "há muitos anos do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto - não era liberalizar o aborto, era legalizar a interrupção voluntária da gravidez -, porque há condições excepcionais que devem ser tidas em conta" e salienta que não se deve "empurrar as pessoas que são vítimas dessas circunstâncias para o aborto clandestino".

Vale a pena recordar, a este propósito, que, no final de 2010, os dados apontavam para 53 abortos legais por dia, tendo em conta que, em 2007, os números não ultrapassavam os 36 e que, entre 2007 e 2010, cerca de 1650 mulheres que abortaram admitem não procurar prevenir futuras gravidezes...


tudo é possível


Foto: i

"O eleitorado do BE é mais liberal no sentido económico que o do CDS."

É o título de uma entrevista do jornal i a Pedro Magalhães, especialista em sondagens, que afirma que quando Francisco Louçã fala de economia os eleitores do Bloco "pura e simplesmente" não estão a ouvir.

Uma constatação que nunca deve passado pela cabeça da maioria de todos nós, mas tudo é possível...

terça-feira, 24 de maio de 2011

é Jerónimo, senhores!



A CDU passou ontem pelo distrito de Portalegre. E numa terra em que eleger um deputado será tarefa hercúlea devido ao efeito "centrão", o secretário-geral parece continuar a ser desconhecido dos locais.

O povo bem tentou adivinhar o seu nome, mas acertou sempre ao lado. Apelidaram-no de tudo: "engenheiro", "ministro" e até (imaginem) "Rebelo de Sousa"...

É o resultado da "desinformação" que muitos querem que continue a reinar no país.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

será mesmo verdade?



Dizia-se hoje de manhã que, nas escolas portuguesas, as crianças passarão agora a ser obrigadas a escrever segundo o novo acordo ortográfico, mas terão de continuar a estudar por livros do velho acordo... Isto está bonito, está!


sexta-feira, 20 de maio de 2011

"mompreneurs"



Talvez em Portugal ainda poucos saibam o que significa, mas na realidade elas proliferam, cada vez mais e a uma velocidade vertiginosa, por todo o país.

Ser mãe é uma graça que só as mulheres têm a felicidade de receber. Pode (e deve) realmente haver partilha de tarefas entre o casal, os pais podem e devem ajudar em muita coisa, há até casos de crianças que perdem as mães demasiado cedo, mas numa coisa todos estamos de acordo: é difícil haver uma relação mais forte do que aquela que existe entre mãe e filhos.

As mulheres dos dias de hoje têm uma tarefa gigantesca: ser mãe e trabalhadora (e tudo isto a tempo inteiro). É difícil, mas elas conseguem!

Têm por isso surgido, nos últimos tempos, mais e mais projectos de mães empreendedoras que, a partir de casa (ou perto de casa), criam o seu negócio e enriquecem, com os filhos ali mesmo debaixo de olho...

Uma história curiosa foi a dos "jibbitz" - uma espécie de "pins" ou alfinetes que se prendem às "crocs" (diga-se de passagem que nunca percebi qual a piada daquelas sandálias, mas adiante...). Uma mãe que começou a prender "pins" nas sandálias dos filhos e que fez um enorme sucesso no seu bairro. Uns anos depois, já tinha uma fábrica maior que aquele bairro!!!

A moda das "mompreneurs" (mães empreendedoras) também já chegou a Portugal. E bem, uma vez que lhes permite duas coisas que pareciam difíceis de conjugar: emancipação da mulher e todo o tempo do mundo para os filhos!

O Jornal de Negócios faz-lhes hoje um merecido tributo, no suplemento "WEEKend".

quinta-feira, 19 de maio de 2011

o caso Strauss-Khan



E logo lhe descobriram a careca quando o FMI estava em Portugal.

Ou muito me engano ou a menina é militante de um qualquer partido de esquerda português...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

é sempre a mesma coisa, pá!

Crise económica afasta Ryder Cup de Portugal

Zangado com a decisão, o presidente da Federação Portuguesa de Golfe já disse: "Ninguém vai a França jogar golfe. Vêm é a Portugal".

Importa esclarecer quem liderava a comissão executiva da candidatura portuguesa: nem mais nem menos que... o senhor Pinho!!!



E logo perder para os franceses... Como sempre, a culpa deve ter sido do árbitro!

terça-feira, 17 de maio de 2011

gostei!!!



"O programa do PSD vai no sentido certo e revela um trabalho considerável para encontrar soluções para os problemas nacionais. Deste ponto de vista é uma novidade na vida política nacional, ao ser um verdadeiro programa eleitoral. Sofre de algum irrealismo e desconhecimento da realidade nacional, mas não é nada que não se possa resolver no exercício da governação, que mostrará as diferenças entre um país e uma empresa e corrigirá na prática o que é receita abstracta."


Pacheco Pereira, hoje em Abrupto


Teremos, de hoje em diante, um PSD em uníssono? Esperamos que sim!!!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

é verdade!



Andamos a discutir coisas pequeninas e que não interessam para nada (chamemos-lhe assim). Mas nem os políticos mais sérios e credíveis têm ajudado a elevar o nível do debate...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

yes, we Cannes

Começa hoje o mais famoso festival de cinema do mundo, que vai abrir as portas com a nova comédia romântica de Woody Allen: "Midnight in Paris".

Um realizador genial, óptimos actores e até a participação especial da primeira-dama francesa.

O cartaz apresentado em Cannes também contará com nomes portugueses. Uma curta-metragem intitulada "Nuvem", do luso-suíço Basil da Cunha, e ainda "A Viagem", realizada por Simão Cayatte.

O veredicto do júri presidido por Robert DeNiro é conhecido a 22 de Maio.

Apaguem as luzes!!!

o ultraneoliberalismo

Baptista Bastos acusa Passos Coelho de "ultraneoliberalismo". Um palavrão quase tão comprido como otorrinolaringologista, só que relativamente a este último nós sabemos qual é o seu significado.

Em Portugal, ainda não vi um político que seja verdadeiramente liberal (à antiga), nem mesmo neoliberal, quanto mais um ultraneoliberal...

Fique-se, pois, a saber que, para os "libertarians" dos Estados Unidos, ser liberal é ser de esquerda.

A democracia também tem destas coisas. Confundem-se os conceitos e tenta-se convencer o povo de que as novas definições que nos apeteceu inventar para determinadas palavras são melhores que as dos dicionários e enciclopédias.

É tão boa a democracia!!! O melhor dos sistemas. Mas é essencial termos a preocupação de estar bem informados, para não nos deixarmos enganar pelas falácias de uns e outros fazedores de opinião. É que da democracia à demagogia pode ir um passo de menino...

Aliás, "onde estavas tu no 25 de abril?"

terça-feira, 10 de maio de 2011

estratosfera



...é a vista do terceiro andar do edifício "Heron-Castilho", na Rua Braancamp.

"pecman"

Estão em Düsseldorf, a ensaiar para a meia-final de hoje, mas já lançaram na sua página o jogo do "Pecman", em que José Sócrates tenta apanhar euros, enquanto é perseguido por quatro Passos Coelhos.

Veremos se os "Homens" sempre vão dar luta na Alemanha...

será este homem Bin Laden?



O Departamento de Defesa dos EUA afirma que este homem é o líder da Al-Qaeda. Mas os seguidores de Osama Bin Laden negam-no!

E agora...?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

as difíceis escolhas de Louçã



"Troika" é uma palavra pesada para a esquerda... Até porque é capaz de fazer lembrar a famosa "Perestroika" de Gorbachev, que contribuiu em grande parte para o desfecho do último capítulo do comunismo na antiga URSS.

No entanto, as expressões nada têm que ver uma com a outra: "Troika" significa "carro puxado por três cavalos", enquanto que a tradução literal de "Perestroika" seria "reconstrução". E aliás, não é das nuances da língua russa que vos quero falar hoje, mas sim das possíveis nuances no caminho do Bloco de Esquerda.

É que ser bloquista tem sido, até hoje, fazer oposição, umas vezes melhor, outra vezes pior. Bater em todos governos a torto e a direito, defender causas fáceis (aborto, drogas, tirar aos ricos para dar aos pobres, casamento entre homossexuais, luta contra o desemprego...). Só que agora vem aí o perigo da direita... Mas estará o Bloco preparado para entrar numa coligação de governo?

Ou poderemos colocar a questão de uma outra maneira: conseguiria alguma vez o Bloco (com uma ideologia extremamente estatizante) combater o défice? Estaria o Bloco disponível para integrar um governo que teria de fazer cortes em tudo o que é despesa do Estado? E o que diriam os seus militantes e apoiantes se o Bloco estivesse presente num governo que seria obrigado a cumprir as orientações da "troika", baseadas num mercado aberto, de livre-concorrência e que favorece a iniciativa privada?

Louçã e companhia deparam-se com um enorme dilema: de um lado a possibilidade de ir para o governo e deixar a direita longe do poder, mas por outro lado a iminência de perder o eleitorado que tem feito o partido crescer ao longo destes 13 anos, uma vez que governar é também tomar decisões difíceis e impopulares...

No passado sábado, o coordenador do Bloco lançou os dados: "um governo de coligação de esquerda, sim. Mas com José Sócrates, não!"

Com Sócrates ou sem Sócrates, Louçã sabe muito bem que não é esse o problema. É que no final de um governo de coligação, quem sofre o maior golpe são sempre os partidos mais pequenos...

o mundo visto pelas crianças

Habituei-me, desde há uns tempos para cá, a visitar o blog da Inês Teotónio Pereira.

Por isso, a notícia do lançamento deste novo livro, com o mesmo espírito do blog da jornalista (até no título) e inspirado nas coisas mais simples do dia-a-dia e na forma como as crianças vêem o mundo, dará, certamente, um novo fôlego ao mundo da leitura.

Ainda não li, mas espero que a alegria, a clareza e a perspicácia da escrita, que me leva a aceder ao blog com regularidade, tenha sido realmente transposta para papel, nesta obra editada pela "Oficina do Livro".

O prefácio é do José Diogo Quintela e já está na minha lista para a próxima visita a uma livraria...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"mais grandeza na política"?



... foi o que o senhor primeiro-ministro pediu ontem, ao lado de Basílio Horta - esse antigo "homem às direitas" -, num jantar da "Geração Activa", que se presume ser aquela geração que ainda não está "à rasca".

Dizia ele que é preciso puxar "pela confiança dos portugueses, pela confiança no nosso próprio país", acrescentando que "basta de negativismo, basta de catastrofismo, basta de maledicência" e prometendo "pôr as contas em ordem".

Ainda bem que o Partido Socialista apresenta um candidato a primeiro-ministro completamente diferente do anterior. É que o outro - um tal de Sócrates - destruiu a confiança dos portugueses, lançou milhares e milhares no desmprego, esvaziou os cofres do Estado como se não houvesse amanhã e, pior que tudo isso, nunca foi capaz de assumir um único erro...

Venha essa "grandeza na política", que ainda não a vimos!!!

descobertas do milénio...



O FMI descobriu a pólvora: há cerca de 15 mil funcionários públicos a mais!

Outra grande descoberta: Jorge Sampaio já foi secretário-geral do PS e Presidente da República (por dois mandatos) mas, agora que é Alto Representante para a Aliança das Civilizações, apercebeu-se que Portugal tem demasiados concelhos e freguesias!

Bravo!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

apanhado!



É a primeira página da versão final do guião do próximo filme de Quentin Tarantino. Já se sabe que será um spaghetti western e começa a ser rodado lá para o final do Verão...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

casados penalizados no IRS



É daquelas situações que não dá para entender...

A Deco já deu o alerta: "os casados podem ser penalizados em cerca de 800 euros em relação às uniões de facto". Isto porque os unidos de facto podem optar pelas entregas de declarações individuais (ver ionline).

Há tanto tempo que esperamos pela simplificação do sistema fiscal e cada ano que passa ele parece que fica ainda mais complicado.

a ver esta semana...

Estreou em Portugal a longa-metragem "La Solitudine dei numeri primi", do realizador italiano Saverio Costanzo. O filme fez parte da selecção oficial da 67.ª edição do Festival de Veneza, em que Sofia Coppola arrebatou - com toda a justiça - o Leão de ouro para melhor filme com "Somewhere".

O argumento desta co-produção italiana, francesa e alemã, que conta com a participação de Isabella Rosellini, é adaptado do primeiro romance do escritor Paolo Giordano, que foi o livro transalpino mais vendido em 2008 e também o mais premiado daquele ano.

Uma analogia da vida dos dois jovens protagonistas à figura de números primos: "estreitamente unidos, mas invencivelmente separados" (expressão utilizada pelo júri do Premio Campiello di Letteratura).

Ainda não vi, mas quero ver...