terça-feira, 29 de março de 2011

tributo


Empenhado no movimento operário polaco, pugnou pela justiça social e pelo patriotismo, chegando a celebrar uma grande missa para soldadores em greve no recinto da própria fábrica, o que lhe custou o sossego cá na terra.
Passou a ser vigiado, insistentemente ameaçado pelos serviços secretos e convidado ao silêncio. Lutando contra uma doença que o enfraquecia desde criança, foi vítima de uma quantidade infindável de acidentes de automóvel provocados, foram-lhe instaurados processos e a sua casa foi sucessivamente assaltada e vandalizada. Recebeu convites para se mudar para Roma, que sempre rejeitou. O seu lugar era na Polónia.
19 de Outubro de 1984 foi a noite escolhida pelo regime comunista para o raptar, torturar e afogar...
Veio para deixar uma mensagem muito especial, principalmente aos jovens: um convite à não conformação com a mediocridade e com as modas correntes e à aposta nos valores autênticos, em torno dos quais se estrutura a existência humana.
Chamaram-no "a consciência do povo". E quem consegue calar a consciência?
Beatificado em 2010, o seu nome é Jerzy Popieluszko.

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