quarta-feira, 1 de junho de 2011

a caravana passa...



Esta campanha tem sido original. Tenho dúvidas sobre se será uma originalidade pela negativa ou pela positiva.

Debate-se assuntos sérios, programas e projectos para o futuro. Mas também muito ataque pessoal, com grande pendor sobre quem tem a culpa da actual situação em que nos encontramos. Porém, a grande dúvida é o que irá fazer o vencedor logo na próxima segunda-feira... Quais serão as suas primeiras decisões?

Em todo o caso, é deveras curioso que, na época das redes sociais, todas as candidaturas marquem presença no twitter e no facebook e tenham sites de última geração, mas limitam-se apenas a enviar "soundbites" e a responder uns aos outros, como se os eleitores não existissem.

Um candidato fala, o outro reage e o outro reage à reacção. Atacam-se mutuamente e fazem campanha para os jornalistas, que correm como doidos à procura de uma polémica. Os eleitores são uns terceiros que ficam a ver passar os candidatos e cuja opinião parece não interessar aos partidos.

Esperava-se que na época do facebook, do twitter e dos movimentos de voluntariado de campanha, os eleitores tivessem uma maior e mais relevante palavra a dizer. Era obrigação dos políticos conversar mais com os eleitores e ouvi-los. Quais os seus problemas, as suas preocupações?

Senão, parece que a caravana passa... e nem deixam os cães ladrar.

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